quarta-feira, 2 de maio de 2018

Décima Quarta Aula!

Nesta aula, através da dinâmica da Roda de Leitura, estudantes e professor iniciaram a leitura da obra "O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry.

Algumas partes do livro foram analisadas sob o ponto de vista das suas possíveis nuanças semânticas. Ou seja, por outros termos, analisou-se os possíveis significados de partes. Para tanto, o professor instigou os estudantes com perguntas. Algumas das passagens nas quais a leitura foi detida, são:

"É verdade que, nisto aí, não podes ter vindo de muito longe" (quando o "princepezinho" se refere ao avião do personagem que narra a história).

Neste ponto, os estudantes externaram que, com base na leitura anterior, de Fernão Capelo Gaivota, realmente ao se voar num avião, "maravilha" tecnológica humana, "não se pode ir muito longe", porque a aeronave tem suas limitações, e isso no mais amplo sentido do termo que pretendeu Richard Bach e os ensinamentos de seu Fernão. 

"Quando a gente anda sempre para frente, não pode mesmo ir longe ..." (quando o viajante do asteroide B612 acrescenta, com melancolia, mais um argumento à conversação que tratava sobre "amarrar" ou não o seu carneiro, visto que o seu "planeta" era pequeno).

Desta parte, emergiu, na fala dos alunos, a noção de que a pessoa que "anda sempre para  frente", "nunca aprende coisas novas". Segundo os pequenos leitores, "pensar sempre do mesmo jeito", "agir sempre dos mesmos modos", "fazer sempre as mesmas coisas" não leva ninguém a lugares mais longínquos... Para alguns, é preciso "dobrar para a esquerda", ou, "dobrar para a direita", para outros, ainda, em alguns casos, é necessário até mesmo "voltar no caminho".

Nos momentos finais da aula, os alunos foram encaminhados de volta à Sala Temática de Geografia, na qual, o professor pôde mostrar, nos mapas, a localização da China, do Arizona e do Deserto do Saara, citados no livro:

















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