sexta-feira, 15 de junho de 2018

O que eu mais achei interessante no livro “Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, foi o personagem do “Acendedor de Lampiões”. Ele é muito interessante, porque o acendedor só trabalhava e não tinha tempo para descansar. 

Além disso estava muito cansado e queria muito dormir. Mas, não dava, porque ele não podia; se ele dormisse ele ia esquecer de acender os lampiões quando a noite chegas
se, e, do mesmo modo, também esqueceria de apagar quando amanhasse, “afinal, o dia durava 1 minuto naquele planetinha”.


De tanto o acendedor de lampiões executar a sua função, ele começou a suar e pegou um lenço de losangos vermelhos e se secou. O lenço tem um significado, e esse significado é que os losangos vermelhos representam uma carta do baralho, que é o valete. O valete representa um empregado. 


O Pequeno Príncipe deu uma sugestão ao acendedor. Porque  o Pequeno Príncipe entendeu o acendedor, compreendeu ele com o trabalho de acendedor. Então, ele propôs ao acendedor de caminhar por volta do seu planeta porque o planeta era tão pequeno que com só três passos lentos ele ia ficar bem ao sol sempre que ele quisesse descansar. Então, para descansar, era só caminhar. Mas, o acendedor não gostou nem um pouco da ideia, porque mesmo assim, ele queria mesmo era dormir. 


Para ele, dormir era a coisa favorita, mas infelizmente não podia fazer o que mais gostava, e também não tinha tempo. Para ele, era só “bom dia e boa noite”, todos os dias


Então, o Pequeno Príncipe ia partir, mas ele admitiu que até poderia ficar naquele planeta, só para ver mil quatrocentos e quarenta pores do sol. Mas, ele não quis ficar por causa da sua rosa, que tinha que cuidar, mesmo ele gostando muito de pores do sol, ele tinha que cuidar da planta que ele amava.



Trigésima Primeira Aula!

No Laboratório de Informática, os estudantes começaram a passar a limpo as suas produções textuais, digitando as mesmas, utilizando-se, para isso, de editores de texto disponíveis no computadores da escola, tais como, Microsoft® WordBrOffice® Writer.




quinta-feira, 14 de junho de 2018

Trigésima Aula!

Aula na qual os estudantes fizeram as últimas correções nas redações que serão digitadas, passadas a limpo, no dia 15 de jun., amanhã.

Sobre o tema do "Dia Mundial do Meio Ambiente"

Na aula do dia 07 de junho, o professor deu uma aula sobre o lixo plástico e pediu para fazermos um texto sobre o assunto. Segue o meu:

Lixo Plástico

Como reduzir o lixo plástico? Bom, como nós podemos reduzir o lixo plástico? Para reduzir o lixo plástico podemos parar de dar sacolas plásticas nos mercados, farmácias, fruteiras e padarias. Se você for fazer uma compra, você pode levar uma sacola de pano ou um carinho de compras. 

Ou seja, você deve evitar as sacolas plásticas e tudo que tem plástico. Vamos evitar as sacolas plásticas. Por exemplo, em vez de usar sacos plásticos para a lixeira, é possível pegar um balde que não tenha furos e colocar ali o seu lixo, não esquecendo de separar o lixo (lixo comum, metal, plástico, papel e vidro). E também parar de jogar lixos na rua.

E na beira do mar evitar de fazer essas coisas. Mais porque evitar de jogar lixo na bera do mar? Devemos evitar de jogar lixo plástico no mar porque você não vai querer tomar banho no mar e ter lixo boiando ao redor de suas pernas. 

E também temos de lembrar dos animais, não é mesmo? As baleias, por exemplo: a dieta delas inclui peixes, lulas e até focas e leões-marinhos. E daí, em vez delas comerem a sua dieta natural, elas comem o plástico e acabam morrendo.

Bom, abaixo temos as fotos de alguns animais que morreram ou ficaram deformados por causa do lixo plástico você não quer que mais animais morram. Então, vamos parar de usar sacolas plásticas   e mais coisas plásticas para não matar nem um animal bom vamos fazer nossa parte. Então vamos mudar o nosso hábito, para parar de  usar lixo plástico.









terça-feira, 12 de junho de 2018

Vigésima Nona Aula!

Aula na qual os estudantes trabalharam na reescrita da produção textual concluída na última aula, que havia sido solicitada na penúltima aula.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Vigésima Oitava Aula!

Aula na qual os estudantes trabalharam na redação solicitada na última aula.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Vigésima Sétima Aula!

Em virtude do "Dia Mundial do Meio Ambiente", que, este ano, tem como mensagem central a poluição plástica, principalmente nos oceanos, o professor ministrou aula expositiva dialogada sobre o lixo plástico e seus perigos.

O mote foi retirado do livro "50 pequenas coisas que vocês pode fazer para salvar a Terra", do item 10 ("dez"): "Evite as Sacolas Plásticas".


 Tendo os dados sido atualizados pelo professor.

Em seguida, foi solicitada uma produção textual que associa-se as noções vistas no livro de Saint Exupérry, quais sejam, por exemplo, as do "cuidado como planetinha" e da "responsabilidade", com o que foi aprendido na presente aula.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Vigésima Sexta Aula!

Aula na qual os estudantes trabalharam na reescrita da terceira e última versão de seus textos, conforme ficou explicado na aula do dia 24 de mai..

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Vigésima Quinta Aula!

Aula na qual os estudantes trabalharam na reescrita da segunda versão de seus textos, conforme explicado na aula do dia 24 de mai..

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Vigésima Quarta Aula!

Aula na qual os estudantes trabalharam, conforme foi explicado na última aula, na escrita da primeira versão de seus textos.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Vigésima Terceira Aula!

Aula na qual o professor distribuiu uma folha de papel almaço para cada um dos estudantes, e, solicitou que eles escrevessem um texto, uma redação, de, aproximadamente, 30 linhas que contivesse uma ou duas noções apreendidas da leitura da obra "O Pequeno Príncipe", de Saint-Exupéry.

O professor explicou que a dinâmica que seria usada para a escrita do texto seria a do escrever e reescrever, que consiste em o estudante escrever a sua redação de modo espontâneo, constituindo uma primeira versão. Esta, por sua vez, é corrigida pelo professor, que a devolve para o estudante, para que ele possa efetuar as correções, melhorando seu texto, constituindo uma segunda versão. O mesmo processo se repete e o estudante, finalmente, reescreve seu texto em uma terceira e última versão.

Tal dinâmica pode pode ser verificada, na bibliografia, abaixo:

SANTOS JÚNIOR, Donarte Nunes dos. O ato de escrever na formação de um sujeito cidadão ativo e comprometido. In: Miriam Pereira Lemos; Patrícia Cardinale Dalarosa. (Org.). EJA: um espaço-tempo para viver diferentes currículos. 1ed. Porto Alegre: Secretaria Municipal de Educação, 2013, v. 1, p. 325-345.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Décima Sétima a Vigésima Segunda Aula!

A presente publicação serve para deixar registradas as seguintes aulas:

- Décima Sétima Aula: 10 de maio.
- Décima Oitava Aula: 11 de maio.
- Décima Nona Aula: 14 de maio.
- Vigésima Aula: 17 de maio.
- Vigésima Primeira Aula: 18 de maio.
- Vigésima Segunda Aula: 21 de maio.

Em cada uma destas aulas, a dinâmica utilizada foi a da Roda de Leitura. Assim, tal qual pode ser visto nas últimas aulas, foi lida a obra que vem sendo estuada, a saber, "O Pequeno Príncipe", de Saint-Exupéry, e, à medida em que a leitura era feita, o professor fazia os comentários pertinentes, no sentido de explicar as noções que estavam por detrás do escrito em termos semânticos.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Décima Sexta Aula!

Aula na qual, semelhantemente à aula anterior, procurou-se os possíveis significados que emergem da obra de Saint-Exupéry.

Durante a leitura, ocorreu um estranhamento, qual seja, o do porquê de o autor trazer à narrativa o sutil detalhe de o "acendedor de lampiões" ter secado o suor da testa em um lenço de "losangos vermelhos", como segue:

"E apagou o lampião. Em seguida enxugou a testa com um  lenço de losangos vermelhos".

O professor chamou a atenção para o fato de que o autor francês não escrevia por acaso, e que, nos detalhes, poderiam haver grandes mensagens a serem decifradas.

Então, professores e alunos passaram a se perguntar sobre o porquê dos losangos e sobre o porquê do vermelho. Um dos estudantes chamou a atenção para o fato de que, no baralho, no jogo de cartas, há um "naipe" que é representado por losangos, o de "ouros". Diante disso, o professor falou que as cartas, independentemente do "naipe", representam ou "valem" números. Então, os alunos colocaram que há cartas que representam pessoas; o rei, a dama, o valete

Neste momento, o professor complementou que, nestas mesmas cartas, o "valete" representa, por assim dizer, a "carta humana" de menor valor, pois é um serviçal; foi explicado que o termo valete, significa isso, um empregado masculino...

Deste modo, neste caso, a descrição do "acendedor de lampiões" fez mais sentido.

Seria uma explicação possível?

Neste ponto, o professor chamou a atenção para a questão da tradução do livro... Chamou a atenção para esta problemática, qual seja, a de que é sempre complicado e tarefa árdua, que necessita de extremo rigor, a de se traduzir uma obra literária... 

No caso da obra lida, apesar de "O Pequeno Príncipe" ter sido escrito originalmente em francês, ele foi publicado pela primeira vez em inglês, em Nova York, em 1943; apesar da quase simultânea publicação, também em francês... 

Então, temos aqui, explicou o professor aos seus alunos, já um problema: uma obra pensada e escrita em francês, mas editada e publicada em inglês...

Neste momento, os alunos passaram a procurar, nas edições de que dispunham em suas mãos, para fazer a comparação.

Ocorre que, na edição traduzida por Dom Marcos Barbosa, que é baseada na edição francesa, de 1945, os termos usados são "losangos vermelhos", já as outras edições trazem termos diversos. Mas uma observação é importante: mesmo as edições da editora "Agir", com tradução de Dom Marcos Barbosa, trazem diferenças entre si, conforme a data, edição e impressão, abaixo:

- 2003 (1ª edição), traz os termos "losangos vermelhos"

- 2006 (48ª edição/ 24ª impressão ("edição revista")), ainda traz o termos "losangos vermelhos"

- 2006 (48ª edição/ 27ª impressão ("edição revista")), preserva os termos "losangos vermelhos", mas:

- 2009 (48ª edição/ 43ª impressão ("texto estabelecido segundo o acordo ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, em vigor desde 2009")), traz os termos "xadrez vermelhos", e:

- 2009 (48ª edição/ 55ª impressão ("texto estabelecido segundo o acordo ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, em vigor desde 2009")), mantém, diferentemente das três primeiras acima, os termos "xadrez vermelhos"

O livro da editora "Vozes", de 2016, tradução de Rodrigo Tadeu Gonçalves, também traz os termos "xadrez vermelhos"; o da editora "Discovery Publicações" que, conforme a "Cia. dos Livros", é de 2016, mas que não apresenta data, diferentemente de todos os outros, traz os termos "quadrados vermelhos"; o livro da editora "Pocket Ouro", que não tem data, traduzido também por Dom Marcos Barbosa, traz os termos "losangos vermelhos"; o da editora "Nova Fronteira", de 2006, tradução de Dom Marcos Barbosa, 48ª edição/ 41ª impressão ("texto estabelecido segundo o acordo ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, em vigor desde 2009")), seguindo a tendência dos dois últimos da editora "Agir", acima, traz os termos "xadrez vermelho"; o da editora "Escala", 1ª edição e tradução de Ruy Pereira, de 2015, traz o termo "quadrados vermelhos"; o da editora "L&PM Pocket", finalmente, de 2017, tradução de Ivone C. Benedetti, traz os termos "xadrez vermelho".

A edição francesa do livro, por sua vez, na língua original do autor, portanto, de 1943, traz a seguinte fase:

"Puis il s’épongea le front avec un mouchoir à carreaux rouges."

Que seria melhor traduzida por:

Depois enxugou a testa com um lenço xadrez vermelho.

No entanto, a edição lançada em 1943, em inglês, traz a seguinte frase:


"Then he mopped his forehead with a handkerchief decorated with red squares."

Que seria melhor traduzida, por:

"Então ele enxugou a testa com um lenço decorado com quadrados vermelhos."

Assim, embora subsista a dúvida quanto a semântica pretendida por Saint-Exupéry, tem-se que a tradução de Dom Marcos Barbosa é ainda a que se utiliza da "norma culta", da linguagem mais erudita de todas as edições acima analisadas.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Décima Quinta Aula!

O professor retomou alguns aspectos da aula passada. Fez isso, através de variadas perguntas dirigidas diretamente a muitos dos estudantes.

Dando sequência na dinâmica utilizada na aula anterior, a da Roda de Leitura, e na leitura da obra deste mês, o professor procedeu à análise de outros pontos que emergiam do livro, à medida em que a leitura era feita.

De modo intrigante, em determinado momento da aula, o diálogo da aula pendeu para o lado dos tipos de serpente e para o que é, afinal, uma cobra, fazendo uma diferenciação, por assim dizer, "científica" deste dois termos. Falou-se sobre Pitons Reticuladas, Sucuris e Jiboias.

Tudo isso em virtude do "desenho número 1" (e também do "desenho número 2"), do personagem que narra "O Pequeno Príncipe".

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Décima Quarta Aula!

Nesta aula, através da dinâmica da Roda de Leitura, estudantes e professor iniciaram a leitura da obra "O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry.

Algumas partes do livro foram analisadas sob o ponto de vista das suas possíveis nuanças semânticas. Ou seja, por outros termos, analisou-se os possíveis significados de partes. Para tanto, o professor instigou os estudantes com perguntas. Algumas das passagens nas quais a leitura foi detida, são:

"É verdade que, nisto aí, não podes ter vindo de muito longe" (quando o "princepezinho" se refere ao avião do personagem que narra a história).

Neste ponto, os estudantes externaram que, com base na leitura anterior, de Fernão Capelo Gaivota, realmente ao se voar num avião, "maravilha" tecnológica humana, "não se pode ir muito longe", porque a aeronave tem suas limitações, e isso no mais amplo sentido do termo que pretendeu Richard Bach e os ensinamentos de seu Fernão. 

"Quando a gente anda sempre para frente, não pode mesmo ir longe ..." (quando o viajante do asteroide B612 acrescenta, com melancolia, mais um argumento à conversação que tratava sobre "amarrar" ou não o seu carneiro, visto que o seu "planeta" era pequeno).

Desta parte, emergiu, na fala dos alunos, a noção de que a pessoa que "anda sempre para  frente", "nunca aprende coisas novas". Segundo os pequenos leitores, "pensar sempre do mesmo jeito", "agir sempre dos mesmos modos", "fazer sempre as mesmas coisas" não leva ninguém a lugares mais longínquos... Para alguns, é preciso "dobrar para a esquerda", ou, "dobrar para a direita", para outros, ainda, em alguns casos, é necessário até mesmo "voltar no caminho".

Nos momentos finais da aula, os alunos foram encaminhados de volta à Sala Temática de Geografia, na qual, o professor pôde mostrar, nos mapas, a localização da China, do Arizona e do Deserto do Saara, citados no livro:

















segunda-feira, 30 de abril de 2018

Décima Terceira Aula!

Os alunos prosseguiram na tarefa solicitada na última aula, a produção textual.

Nesta mesma aula, alguns dos estudantes já estavam com os seus textos quase prontos. Então, o professor aproveitou e já corrigiu, apontando as correções a serem feitas.

O texto deverá ser entregue na próxima aula, dia 02 de maio.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Décima Segunda Aula!

Nesta aula, o professor adentrou na "terceira parte do livro" e concluiu a leitura da obra.

A dinâmica usada foi a mesma das aulas anteriores (décima aula e décima primeira aula).

Feito isso, o professor solicitou uma redação, de 40 ("quarenta") linhas, para entregar, que contivesse os seguintes pontos:

- O livro "Fernão Capelo Gaivota", de Richard Bach, trata sobre o quê?
- Quais as ideias principais da obra?
- O que mais lhe chamou a atenção no livro?
- Quais lições do livro vocês poderá usar para a sua vida?


AVALIAÇÃO FEITA POR UM PROF. DE LÍNGUA PORTUGUESA...:


quarta-feira, 18 de abril de 2018

Richard Bach, ainda atual!!!

"Jonathan Livingston Seagull - a story" ("Fernão Capelo Gaivota"), de Richard Bach, é um livro lançado em 1970. Foi publicado no mesmo ano, tanto nos EUA, quanto no Brasil. 

O livro teve mais de 1 milhão de impressões entre 1970 e 1972. A famosa revista dos USA, Reader's Digest, publicou uma edição condensada da obra, e, o escrito alcançou o topo da importante lista do jornal estadunidense The New York Times (New York Times Best Seller list), por 38 semanas.

Desde a sua publicação, o livro é constantemente sugerido para crianças, jovens e adolescentes, e até para adultos, com o objetivo de lhes dar um projeto de vida profundidade na vida interior. O escrito é citado por outro best seller, de Tom Butler-Bowdon,  o "50 Spiritual Classics", que que fornece comentários sobre os principais escritos de desenvolvimento pessoalpsicologiafilosofia economia, como um dos 50 "clássicos espirituais eternos".
  
Como já se vão quase 50 anos de sua publicação, poderia alguém pensar que o livro não é mais atual. Porém, basta uma rápida busca na Internet para ver que ele continua atual, e que o livro que o adjetivou como um dos "50 mais" e como "eterno", não errou:


A magia da palavra

Em virtude do exposto acima, é que o presente autor, professor responsável pelo letramento das turmas que aqui têm seus conteúdos estudados expostos, escolheu tal obra para a leitura, desde a "Décima Primeira Aula".

terça-feira, 17 de abril de 2018

Décima Primeira Aula!

Nos mesmos moldes da última aula, o professor seguiu o estudo.

As noções que foram refletidas, são as seguinte:

→ "O Paraíso não é um lugar nem um tempo. O paraíso é ser perfeito."
→ "Começarás a te aproximar do Paraíso quando alcançares a velocidade perfeita. E isso não é voar a mil e quinhentos quilômetros à hora, nem voar à velocidade da luz. Porque nenhum número é o limite e a perfeição não tem limites. A velocidade perfeita, meu filho, é estas alí."
→ "Desde que desejes, podes ir a qualquer lugar e em qualquer momento."
→ "As gaivotas que desprezam a perfeição por amor ao movimento não chegam a parte alguma, devagar. As que ignoram o movimento por amor à perfeição chegam a toda a parte, instantaneamente."
→ "Fernão Gaivota tremia de ansiedade por conquistar outro desconhecido."
→ "Para voares à velocidade do pensamento, para onde quer que seja, deves começar por saber que já chegaste..."
→ "O Truque estava em saber que a sua verdadeira natureza vivia tão perfeita como um número não escrito, em toda a parte e ao mesmo tempo, através do espaço e do tempo."
→ "[...] concentrando-se, compreendeu num relâmpago o que Chiang tentava dizer-lhe.
- Mas é verdade! Eu sou uma gaivota perfeita, ilimitada!"



segunda-feira, 16 de abril de 2018

Décima Aula!

Nesta aula o professor leu para os estudantes.

A obra escolhida foi "Fernão Capelo Gaivota", de Richard Bach.

À medida em que ia lendo, o professor ia traduzindo, no quadro de giz, através de uma "glossário", os termos que os estudantes não conheciam, tais como:

- amaragem
- hirtos
- cavernosa
- desfalecido
- monótona
- labuta
- trauteavam
- solene
- tédio
- éter
- perícia
- Guinchos


Foram feitas, também, algumas reflexões que buscavam compreender o significado por detrás de algumas das frases de Bach, a saber:

- "[...] o importante não era comer, mas voar."
- "Quando voltou a si a noite já era velha."
- "Flutuava à superfície negra do oceano, encharcado em luar."
- "A minha natureza limita-me."
- "Seriam todos felizes."
- "[...] não haveria mais desafios nem mais fracassos."
- [...] temos uma razão para estar vivos! Podemos subtrair-nos à ignorância, podemos encontrar-nos como criaturas excelentes, inteligentes e hábeis. Podemos ser livres! PODEMOS APRENDER A VOAR!"
Nesta aula, como na aula passada, o professor deu continuidade à leitura da obra "Fernão Capelo Gaivota", de Richard Bach.

- Ser expulso do bando por ser diferente.
- Ser expulso em virtude de estar se destacando.
- A força que certos grupos fazem para que sejamos "iguais"/ "normais".
- A "solidão" que não "entristecia" Fernão.
- O preço que Fernão pagou, mas, que "valeu a pena" por ele ter obtido mais e mais conhecimento.
 - O encontro de Fernão com outras gaivotas semelhantes a ele.




Foram analisadas e refletidas as noções, a saber:

- O corpo de Fernão modificou-se. Passou a ser brilhante. Uma pessoa, quando estuda e se torna culta, pode ter o seu corpo também modificado?

Os estudantes responderam que sim, pois uma pessoa que, por exemplo, aprende a se alimentar corretamente, pode emagrecer, ou, segundo os estudantes, o que também é verdade, uma pessoa pode com base nisso, engordar; ter, enfim, o peso ideal.

Alguns citaram até que, em alguns casos, as pessoas modificam até o jeito de vestir a partir do momento em que adquirem mais cultura.

- O professor questionou dos estudantes a respeito de como eles interpretavam a passagem em que o autor descreve o fato de que as gaivotas, neste novo lugar onde está Fernão, serem silenciosas.

Muitos externaram que, quem quer estudar precisa de silêncio: nada de guinchos!

- Outro aspecto levantado pelo professor foi o de, neste novo lugar, haver poucas, pouquíssimas gaivotas: por que tão poucas?

Os estudantes responderam que isto é assim, porque na grandessíssima maioria das vezes, poucas são as pessoas que querem estudar; acham chato.

Neste ponto, o professor citou a história de Malala que, em seu país, fazia questão de estudar; o que lhe custou caríssimo; no Brasil, diferentemente, muitos são os que têm esta opinião, a de que estudar é enfadonho: quanta diferença!

- O professor chamou a atenção dos estudantes para o sentido por detrás da passagem em que Bach escreve, que: "Uma noite, as gaivotas que não praticavam o voo noturno juntaram-se na praia, para pensar" e questionou: "vocês já foram convidados por algum professor para parar e pensar?".



- A última noção da aula foi a da perfeição, que emerge do escrito, em passagens como:

"Aqui havia gaivotas que pensavam como ele. Para cada uma delas o mais importante na vida era olhar em frente e alcançar a perfeição"

"há uma coisa chamada perfeição"

"nosso objetivo na vida é encontrar essa perfeição e levá-la ao extremo."

"a perfeição não tem limites"


terça-feira, 10 de abril de 2018

Nona aula!

Nesta aula, o professor corrigiu os textos dos estudantes, orientando-os a como deveriam/ poderiam torná-lo uma comunicação mais bem feita e efetiva. 

Com isso, retomou-se a noção das últimas aulas, de que escrever é comunicar.

Os aluns que iam concluindo a tarefa, eram convidados a escreverem uma "resposta" para a sua própria "carta de amor", como se o "amor imaginário" respondesse à declaração romântica inicial.

O professor pretende, com isso, estimular a imaginação e a descentração dos alunos; que eles, num primeiro momento, expressem-se, comuniquem-se; num segundo momento, que eles se coloquem no lugar do outro, no lugar daquele que responde.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Oitava aula!

Retomando a aula passada,  lembrando a noção de que escrever é comunicar, o professor introduziu outra. O mote foi retirado da cibernética, e é trabalhado pelo matemático estadunidense Norbert Wiener (1894-1964), em seu livro "Cibernética e Sociedade: o uso humano de seres humanos".

O professor fez isso, mais ou menos, com os seguintes termos:

"Visto que estamos concordando que escrever é comunicar. Informo-lhes que aquilo que está sendo comunicado tem de sair (output) de um emissor e chegar, entrar (input) em um receptor. Para que isso se dê com sucesso, a informação deve ter sido bem elaborada, para que seja bem entendida. Do contrário, não há a comunicação.

Por outros termos, comunicar implica uma boa elaboração, com clarezajusteza e coerência."

De posse desta noção, o professor solicitou produções textuais aos estudantes.

No primeiro texto, o desafio era o de eles escreverem o que viam e ouviam através da janela da sala de aula de Geografia. Também tinham de colocar no texto, como eles se sentiram se estivessem do outro lado da rua.

Depois do texto feito, o professor corrigiu os mesmos, solicitando que os estudantes reescrevessem aquilo que precisava ser reescrito, melhorando a comunicação que estava tentando ser feita.

Feito isso, os estudantes foram convidados a elaborarem uma redação que foi chamada de "carta de amor". Assim, os estudantes foram desafiados a elaborarem uma declaração de amor ao seu amado(a).

Muitos estudantes reclamaram que não tinham um "amado(a)" ou namorado(a). O professor redarguiu dizendo que eles então deveriam imaginar e que o objetivo mais importante era o de exercitar a escrita criativa.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Sétima aula!

Retomando as aulas passadas, o professor chamou a atenção para o fato de que, naquelas 1ª, 2ª e 3ª semanas, a maior atenção dada foi ao ato de ler.

Então, o professor explicou que para as próximas semanas, a maior atenção dada será ao ato de escrever.

Para que os estudantes pensassem a respeito disso, o professor, com o objetivo de instigá-los, convidou a pensar sobre o seguinte:

"O que é, afinal, escrever?"

Da técnica de explosão de ideias acima, emergiram uma série de noções que foram identificadas através de uma lista no quadro de giz, a saber:

- contar algo para alguém
- aprender
- pensar
- expressar-se
- externar os seus sentimentos
- ser mais bem entendido
- dizer algo
- reclamar
- expor os pensamentos
- "falar"
- colocar letras e palavras no papel
- riscar

A fim de problematizar, o professor tomou as últimas noções da lista, a de "riscar letras e palavras" e a de "riscar", questionando:

"Será que o riscar num papel e o simples colocar de letras e palavras numa folha pode ser chamado de 'escrever'?"

Os estudantes prontamente reconheceram que não, que escrever vai além de meros riscos sem sentido ou de letras e palavras que, por si só, podem não carregar nenhum significado se, por exemplo, estiverem fora de uma ordem que lhes confira sentido.

Seguindo no diálogo que buscava a problematização, o professor questionou se as noções de "aprender" e "pensar" eram compatíveis com o ato de escrever. Instigou, assim:

"Vejam bem, como posso aprender com aquilo que vou escrever se só posso aprender com alguém, com outra pessoa, o colega ou o professor, por exemplo, ou com o livro?

Então, como posso aprender com minha própria escrita, que é, por assim dizer, algo que 'sai' de mim mesmo?
Dito de outro modo: posso ensinar a mim mesmo?"


Os alunos imediatamente acharam estranho e reconheceram a lógica por trás da problematização proposta pelo professor. Mas, intuíram que é possível sim o escritor aprender com o seu ato de escrita.

Diante disso, o professor introduziu o que chamou carinhosamente de "segredo", a saber, com mais ou menos as seguintes palavras e instruções:

"Muitas pessoas acham que para escrever um texto, devem pensar, pensar e pensar antes de escrever. Ou seja, acreditam que é necessário pensar muito previamente. Acreditam que todas as ideias têm de serem pensadas e imaginadas antes para, só depois, serem passadas para o papel. Isso não é bem assim.

Segundo uma noção, retirada do livro "Escrever é Preciso", do autor gaúcho Mário Osório Marques (1925-2002), a escritora Clarice Lispector (1920-1977) externava que era justamente quando ela começava a escrever que os pensamentos vinham.

Deste modo, para o professor serrano acima citado, o ato de escrever, muitas vezes, não deve ser precedido do muito pensar, mas sim do escrever propriamente dito. É ao se escrever que se escreve mais. É ao se escrever que surgem as ideias. É o ato de escrever que permite que vislumbremos como nós mesmos pensamos, e, com isso, aprendemos."

Com base no conhecimento acima, o professor chamou a atenção para o fato de que, por incrível que perecesse, os estudantes que externaram que escreviam para que aprendessem, apesar de sua inocência, tinham toda a razão.

O professor concluiu a aula construindo o conceito de que escrever é comunicar, que, por sua vez, foi colocado no quadro de giz.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Sexta aula!


Nesta aula, o professor convidou os alunos a traduzirem decifrarem o que quer dizer o seguinte pensamento:

"A leitura do mundo precede a leitura da palavra" (Paulo Freire)

Com base nesse mote, o professor desenvolveu aula expositiva dialogada sobre a noção de ler o mundo e de sua importância.

segunda-feira, 26 de março de 2018

Quinta aula!

Como se pode observar nas fotografias, que registram as produções concluídas na última aula, que revelam alguns dos aspectos que foram estudados até aqui, uma das conceituações que estão sendo (re)construídas é a de signo.

Com base nisso, para demonstrar aos estudantes que os signos se transformam ao longo da história, o professor aproveitou, muito pertinentemente, o mote da Páscoa para dialogar a respeito da transformação, ao longo do tempo histórico, que a cruz recebeu, passando de símbolo de terror e tortura à sinal de salvação para os cristãos.

sexta-feira, 23 de março de 2018

Quarta aula!


Nesta aula os estudantes concluíram a atividade proposta na última aula.

Os alunos realizaram trabalhos bastante pertinentes, que podem ter alguns de seus aspectos apreciados, abaixo:






















segunda-feira, 19 de março de 2018

Terceira aula!

Com base no que havia sido estudado na última aula, o professor solicitou que os estudantes fizessem um desenho que procurasse expressar o que eles haviam entendido acerca de o que é "letrar-se". O desenho também tinha de ter escritos; frases, palavras conceitos...

sexta-feira, 16 de março de 2018

Segunda aula!

Nesta segunda aula, o professor retomou aspectos da aula anterior e passou a explicar, através de aula expositiva dialogada, os conceitos de cada um dos termos apresentados, a saber:

- Ler: ler é um processo que envolve a decodificação (deciframento) e o entendimento que, geralmente, envolvem elementos visuais.

- Decifrar: decifrar seria o processo do traduzir, para a própria língua, ou ainda, para a própria linguagem aquilo que está colocado de forma diversa.

- Entender: termos, tais como entender, saber e compreender, apesar das diferenças entre si, são de complexa e ampla definição. Entender seria o processo que culmina no saber o significado de algo. Saber o que algo está referindo, ou anda, compreender para o que está sendo apontado.

- Signos: signos são símbolos, sinais que compõem sistemas visuais e que representam coisas e/ou ideias.

quarta-feira, 14 de março de 2018

Primeira aula!

Como colocado na publicação anterior, o projeto LIAU, que foi desenvolvido, desde 2015, até o ano de 2017, na escola EMEF Porto Novo, não mais existe naqueles moldes.

Assim, neste primeiro dia de aula, o professor fez uma fala no sentido de explicar isso para os alunos, que ficara um tanto quanto perplexos.

Dissipadas as primeiras dúvidas, e, e com a posterior explicação de o que seria estudado ao longo do "turno integral", o professor passou a instigar os estudantes com o seguinte questionamento:

"Mas afinal, o que é ler?"

As respostas dos alunos encaminharam entendimentos de que ler é quase tudo, segundo eles: lê-se letras, as palavras e frases formadas por elas, os números, uma paisagem, placas de trânsito e até pessoas.

De posse destas respostas, devidamente identificadas no quadro de giz, por meio de uma lista, o professor colocou a seguinte noção também no quadro de giz, para que os estudantes copiassem:

"No 'turno integral', ao longo do chamado 'eixo do letramento', os estudantes vão aprofundar o ler, o decifrar e o entender signos.". 

terça-feira, 13 de março de 2018

O que os alunos estudarão com o prof. Donarte no "turno integral"?

Até o ano de 2017, no "turno integral", com o professor Donarte, que é licenciado em Geografia, os alunos estudaram noções de Educação Ambiental, no chamado projeto LIAU. Na cidade de Porto Alegre, o LIAU era empregado em praticamente toda a Rede Municipal de Educação (RME), desde o ano de 1997, e, na EMEF Porto Novo, desde a sua inauguração, em 2015.

Ocorre, porém, que em virtude de questões políticas, o projeto foi encerrado pela mantenedora, a Secretaria Municipal de Educação (SMED), sendo substituido por outro. Assim, para este ano de 2018, a SMED elencou as "orientações pedagógicas" abaixo, que devem serem cumpridas por todas as escolas, em toda a RME.

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 2018

As Diretrizes do Ensino Fundamental para a Educação Integral consiste na ampliação de tempo dos alunos matriculados nas Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF's), em turno inverso ao tempo de escolarização regular.

A oferta de ampliação do tempo de escolarização por meio da Política de Educação Integral oferece aos alunos oportunidades de reforço escolar e produção de novos conhecimentos, além de garantir um espaço seguro, qualificado e de convivência saudável, na perspectiva de uma Educação Integral em tempo integral.

Esse tempo a mais na escola compreende uma jornada semanal de cinco dias com duração de até três horas/relógio por dia, envolvendo atividades complementares por meio de quatro eixos de aprendizagens: Letramento (04H) , Numeramento (04H), Iniciação Científica (03H) e Educação do Sensível (04H).

Letramento – Carga horária: 04 h semanais. Consiste no conjunto de práticas que buscam habilitar os alunos na utilização da leitura e da escrita para a formação do sujeito linguístico. Deverão ser ofertadas práticas que contemplem a oralidade, a leitura, compreensão e expressão escrita e a produção textual usando recursos lúdicos como a contação de histórias, dramatizações, tecnológicos e midiáticos para tornar mais atraente a aquisição das competências.

Assim, como se vê, ao longo de 2018, os alunos do "turno integral", turmas B11, B21, B31, C11, C21 e C31, irão estudar, com o professor Donarte, noções embasadas nas orientações acima, no chamado LETRAMENTO.